Batistuta em atuação pela Fiorentina |
Gabriel Omar Batistuta (Reconquista, 1 de Fevereiro de 1969), apareceu já muito tarde no futebol, pois só aos dezessete anos deixou o basquetebol para dedicar-se à modalidade onde fez carreira como goleador, inspirado pela Copa do Mundo de 1986, vencida pela Argentina. Ele debutou no Newell's Old Boys, em 1988; o técnico Marcelo Bielsa o integrou no time para substituir Abel Balbo, recém-vendido ao River Plate, após o Ñuls ter conseguido faturar o campeonato argentino de 1987/88. O início promissor, porém, não teve continuidade. O River chegou às semifinais da Libertadores de 1990 (caindo apenas nos pênaltis) e faturou o campeonato argentino de 1989/90, mas sem contribuição efetiva do jovem: ele não teria espaço com o técnico Daniel Passarella e ficaria apenas aquela temporada em Núñez. Trocaria o clube pelo arquirrival Boca Juniors.
Em grande e invicta campanha, com treze vitórias e seis empates, 32 gols (vinte dos quais marcados pela dupla Batistuta e Diego Latorre) e favor e apenas seis contra, o Boca faturou a segunda metade do campeonato da temporada 1990/91.
Após a Copa América, vencida pela Argentina com ele como artilheiro, foi transferido para o futebol italiano, contratado pela Fiorentina. Sua passagem efêmera e sem títulos oficiais não o impediria de ser considerado, todavia, como um dos maiores ídolos da história do Boca Juniors.
Depois de algumas dificuldades de adaptação, Batistuta impôs-se definitivamente na equipe Viola. Na primeira temporada, já marcou 13 vezes no defensivo futebol italiano. Na segunda, foram 16 em 27 jogos; contudo, a Fiorentina, mesmo apenas 16 pontos atrás do campeão Milan, acabou descendo de divisão. Apesar do rebaixamento, Batistuta manteve-se fiel à equipe e, com seus gols, ajudou o clube a retornar à Serie A na temporada seguinte. Regressou à divisão principal do campeonato italiano em 1994/1995 e, logo nessa temporada, foi o artilheiro da competição com 26 gols, quebrando um recorde de gols no campeonato. Outra marca que ele superou na Bota foi o de gols em jogos consecutivos, marcando 13 vezes em 11 partidas.
Apesar de já ser considerado um dos melhores atacantes do mundo e de ter muitas propostas de clubes de topo europeus, Batistuta optou por permanecer diversas temporadas na Fiorentina, clube mediano em nível europeu.
Além da Serie B de 1994 e de pequenos torneios amistosos, o único título de Batistuta pela Fiorentina foi a Copa da Itália de 1996, com ele marcando nos dois jogos da decisão contra a Atalanta. Em 2001, após dez anos como jogador da Fiorentina - tendo marcado 40% dos gols da equipe no período, foi vendido para a Roma, protagonizando a até então segunda mais cara transferência da história do futebol mundial.
Na capital italiana, foi jogar ao lado de grandes estrelas como Cafu, Vincenzo Montella, Marco Delvecchio e Francesco Totti. Logo no primeiro ano de clube, Batigol marcou 20 gols e a Roma foi campeã italiana, algo que já não acontecia desde a temporada 1982/1983, dos tempos de Falcão e Bruno Conti.
Os nerazzurri terminariam a temporada 2002/03 em segundo, mas Batigol não ficou até o final. Com seu desempenho atrapalhado por lesões, saiu ainda no decorrer das disputas, atraído pela vantajosa proposta financeira do futebol do Qatar, que naquele 2003 seduzira também a Romário. No pequeno país do Oriente Médio, em uma liga bem menos técnica, foi campeão e artilheiro pelo Al-Arabi Doha, onde encerrou em 2005 a carreira.
Na capital italiana, foi jogar ao lado de grandes estrelas como Cafu, Vincenzo Montella, Marco Delvecchio e Francesco Totti. Logo no primeiro ano de clube, Batigol marcou 20 gols e a Roma foi campeã italiana, algo que já não acontecia desde a temporada 1982/1983, dos tempos de Falcão e Bruno Conti.
Os nerazzurri terminariam a temporada 2002/03 em segundo, mas Batigol não ficou até o final. Com seu desempenho atrapalhado por lesões, saiu ainda no decorrer das disputas, atraído pela vantajosa proposta financeira do futebol do Qatar, que naquele 2003 seduzira também a Romário. No pequeno país do Oriente Médio, em uma liga bem menos técnica, foi campeão e artilheiro pelo Al-Arabi Doha, onde encerrou em 2005 a carreira.
O que ele fez pela sua seleção?
Gabriel disputou 3 Copas do Mundo pela Seleção Argentina. Na Copa do EUA ele estreou com bastante gás, marcando três vezes nos 4 x 0 sobre a Grécia, na primeira rodada. A Argentina, que nos dois mundiais anteriores tinham em Maradona o craque solitário, encantavam com Batistuta, Maradona, Fernando Redondo, Claudio Caniggia e Ramón Medina Bello, vencendo de virada a Nigéria na segunda rodada. A mesma partida, porém, seria seguida pelo escândalo do doping de Maradona, expulso do torneio. Abalados, os argentinos perderam a última partida para a Bulgária e terminaram em terceiro no grupo, conseguindo a classificação justamente por serem um dos melhores terceiros colocados - sistema que vigorou apenas até aquela edição. Porém a eliminação viria frente a Romênia, que vencera a partida das oitavas de final por 3x2, levando Batistuta para casa mais cedo que o esperado.
Para ir para a Copa de 1998 Gabriel passou por apuros, mesmo sendo regular na Fiorentina os seus longos cabelos impediam a sua convocação para a seleção latina, o técnico Passarella achava inadequado os seus longos cabelos, juntamente com os cortes de Redondo e Caniggia. Para ir para o mundial ele aceitou aparar seus fios. Na França, marcou quatro gols na primeira fase, um contra o Japão e três na Jamaica.
Fez seu quinto gol na Copa nas oitavas-de-final, contra a rival Inglaterra, A classificação viria nos pênaltis, e daria lugar à frustração nas quartas: com o jogo contra os Países Baixos ainda empatado em 1 x 1, Passarella resolveu substitui-lo. A atitulde acabaria inoportuna; Batistuta, que era o artilheiro do mundial veria no banco os neerlandeses marcando o gol da vitória no final da partida.
Já veterano e vindo de uma temporada não tão boa na Roma, mas com prestígio intacto na Seleção, foi ao seu terceiro mundial em 2002. Começou bem na Copa da Coreia e Japão, marcando o solitário gol da vitória sobre a Nigéria, na primeira rodada. Os argentinos, que chegaram à Ásia como um dos grandes favoritos, porém, seriam prematuramente eliminados na primeira fase, após derrota para a Inglaterra e empate contra a Suécia - que ficaram com as vagas do grupo. Seria seu último jogo pela Argentina, da qual é o maior artilheiro em Copas (dez vezes) e no total de gols (56).
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