Na noite do dia 25 de Abril de 2006 no estádio El Madrigal em Villareal na Espanha aconteceu coisas mágicas, pela primeira vez na história o Arsenal avançara até um final de UEFA Champions League, espantando qualquer tipo de zebra em pró do Villareal, mas pra quem acha que foi fácil vamos relembrar.
Henry e Campbell comemorando classificação |
Depois de ter eliminado o Real Madrid e a Juventus, o time de Londres estava muito mais tranquilo em relação ao Villareal, muito até pela vitória simples no primeiro jogo por 1x0. O time espanhol por sua vez eliminara o Rangers e a Internazionale, sendo assim a maior zebra das semi-finais.
Para o jogo no El Madrigal Wenger fez duas alterações, Campbell substituiu Senderos e Reyes após cumprir suspensão colocou Pires no banco.
As equipes foram dessa forma para campo:
Villarreal: Barbosa, Javi Venta, Pena, Quique Alvarez, Arruabarrena (Roger 82), Riquelme, Josico (Jose Mari 63), Senna, Sorin, Forlan, Franco. Subs não usados - Viera, Arzo, Guayre, Hector Font, Rubio.
Arsenal: Lehmann, Eboue, Toure, Campbell, Flamini (Clichy 9), Hleb, Fabregas, Gilberto, Ljungberg, Reyes (Pires 69), Henry. Subs não usados - Almunia, Diaby, Van Persie, Song, Djourou.
Cerca de 20000 pessoas assistiram a um jogo muito tenso, e com um total domínio do Villareal, que criara as melhores oportunidades do jogo, colocando o goleiro Lehmann para trabalhar a todo instante, as investidas de Sorin e Riquelme a todo instante complicava a vida do setor defensivo do Arsenal, onde Toure realizava vários desarmes importantes. Várias cabeçadas de Franco também assustara os visitantes, que suspiravam de alívio a cada estocada dos donos da casa. No segundo tempo a pressão continuara e com a entrada de Jose Mari o Villareal pressionava mais e mais, o gol parecia questão de tempo, mesmo com a entrada de Pires que diminuia um pouco a pressão não neutralizava o impeto do time espanhol. E como recompensa aos 2 minutos do fim do jogo o Villareal teve uma penalidade a seu favor, Clichy (que havia entrado aos 9' do primeiro tempo no lugar de Flamini, por lesão) entrara de forma desproporcional em Jose Mari, ocasionando o penalti. Riquelme foi o encarregado de levar o jogo para a prorrogação e talvez os penaltis, mas Lehmann defendia esta que seria a mais importante bola da história do Arsenal, consagrando assim a sua incrível temporada, o Arsenal assim fora para a final em Paris, onde enfrentara o Barcelona.
Penalti de Riquelme sendo defendido por Lehmann |
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