sábado, 17 de julho de 2010

Jogador Legendário Esquecido: Michel Preud'homme

 Preud'homme pela à Bélgica
Preud'homme chegou ao Standard de Liège com apenas 10 anos e lá fez toda a sua formação de jogador, chegando a equipe profissional na época de 1977-1978, ao serviço do Standard. Ele foi bicampeão belga (1981/1982 e 1982/1983). No ano de 1986, o goleiro transferiu-se para o KV Mechelen, clube onde viria a conquistar o seu grande título europeu: a Taça dos Clubes Vencedores de Taças naépoca de 1987/88 com a vitória por 1-0 contra o Ajax. Após a Copa de 1994, onde se destacou fazendo defesas importantes, e chegando a tentar marcar um gol para salvar o seu time da elimanação contra a Alemanha, Michel transferiu-se para Portugal, mais precisamente para o Benfica pela mão do presidente Manuel Damásio, foi o primeiro guarda-redes estrangeiro a defender as redes dos Encarnados. O certo é que Preud'homme não foi campeão pelo Benfica. O goleiro foi um jogador que marcou a história do clube sendo mesmo acarinhado pelos adeptos como Saint Michel pelas defesas impossíveis e pelas vitórias que segurou nas mãos, venceu a Taça de Portugal na época de 1995/1996.

Preud'homme retirou-se do futebol em 1999, com 40 anos de idade, numa partida amigável contra o Bayern de Munique onde foi substituído por Carlos Bossio. Os 80.000 torcedores que enchiam o Estádio da Luz alhearam-se do jogo que prosseguia para aplaudir de pé e aclamar Preud'homme, enquanto ele deu uma volta gloriosa ao estádio com a sua mulher e filhos. Era o fim de sua vitoriosa carreira.

 O que ele fez pela sua seleção?

Pela Seleção da Bélgica, Preud'homme contabilizou 58 partidas, entre 1979 e 1995, estreando num empate contra a República Democrática Alemã em Abril de 1978, mas não esteve presente no Campeonato Europeu de Futebol de 1984 e na Copa do Mundo FIFA de 1986 devido a problemas que o deixaram fora das convocações. O ponto alto da sua carreira internacional pela seleção foi a Copa de 1994 onde após fazer uma boa fase de grupos, Preud'homme (que chegou a deixar sua grande área para tentar marcar um gol) e seus companheiros de time foram eliminados nos 1/8 de final pela poderosa Alemanha. Apesar disso, ele conquistou o Troféu Lev Yashin de melhor guarda-redes.

Prêmios e Títulos

* Campeonato Belga de Futebol - 1981/82 e 1982/83 (Standard Liège) e 1988/89 (YRKV Mechelen)
* Taça da Bélgica - 1981 (Standard Liège)
* Supertaças da Bélgica - 1981 e 1983 (Standard Liège)
* Vice-Campeão Taça dos Clubes Vencedores de Taças - 1981/82 (Standard Liège)
* Taça dos Clubes Vencedores de Taças - 1987/88 (YRKV Mechelen)
* Supertaça Europeia - 1987/88 (YRKV Mechelen)
* Taça de Portugal - 1995/96 (S.L.Benfica)
* Guarda redes belga do ano, 1988, 1989, 1990, 1991 e 1994 (YRKV Mechelen)
* Bota de Ouro da Bélgica, em 1987 e 1989
* Troféu Lev Yashin, enquanto melhor guarda redes do Campeonato Mundial de Futebol em 1994

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Time Legendário: Barcelona 1988 a 1996 (O Dream Team de Cruijff)

Após a final da Copa do Mundo de 2010 que acabara com vitória espanhola venho postar aqui um time realmente legendário, o Barça de Cruijff. ATENÇÃO por ventura da final não tivemos este fim de semana o quadro COMPARAÇÃO.

Cruijff fora técnico ao Barcelona em 1988, após conquistar a Recopa Europeia treinando o Ajax. Outros bascos chegaram sob seu comando: Txiki Begiristain, Ion Andoni Goikoetxea, José Mari Bakero, Julio Salinas e Julen Lopetegi. Cruijff também contrataria Michael Laudrup, Ronald Koeman e Hristo Stoichkov. Quem saiu foi Lineker, em 1989, aborrecido pela sua não-titularidade em função da insistência de Cruijff em utilizá-lo na meia-esquerda, posicionamento em que ele não rendia tão bem. O primeiro troféu do novo treinador veio já em sua primeira temporada, faturando individualmente sua segunda Recopa seguida naquele 1989. Em 1990, seria a vez da Copa do Rei.

A Liga Espanhola finalmente voltou para o Camp Nou em 1991 e três seriam vencidas em sequência. Em 1992, o clube finalmente conseguira o título tão desejado da Copa dos Campeões, batendo a Sampdoria na final. Contra a equipe italiana, que também usa azul, o Barça jogou todo de laranja. Mas, na hora de erguer o troféu, o elenco usou por cima o tradicional manto blaugrana. A partir do ano seguinte, o clube passou a contar também com Romário, que Cruijff vira em seu país natal atuando pelo PSV Eindhoven. O Baixinho viveu seu auge no Barça, sendo eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA quando esteve no clube, inclusive ofuscando seus companheiros. Além disso, foi também o primeiro brasileiro a fazer sucesso por lá desde Evaristo: no período, o time contratara seis jogadores do país, entre eles Marinho Peres e Roberto Dinamite, todos sem êxito.

Ronald Koeman, um dos heróis de 92
Cruijff seguiu no Barcelona até 1996, ficando oito anos no cargo, sendo quem por mais tempo treinou o clube, somando onze troféus. Os campeonatos espanhóis conquistados sob seu comando (quatro) foram o dobro dos vencidos pela equipe entre 1960 e 1988, quando ele chegou. Sua equipe-base, particularmente a tetracampeã espanhola em 1994 - Andoni Zubizarreta, Albert Ferrer, Ronald Koeman, Miguel Ángel Nadal, Sergi Barjuan, Josep Guardiola, Guillermo Amor (atleta que mais conquistou títulos pelo clube), José Mari Bakero, Michael Laudrup, Hristo Stoichkov e Romário - foi bastante acompanhada por espectadores do mundo inteiro. Muitos deles começariam a torcer pelo Barcelona ali.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Jogador Legendário Esquecido: Gheorghe Hagi

Hagi atuando pela Romênia
Hagi desde cedo demonstrava talento com a bola, sendo levado com quinze anos ao Luceafărul Bucureşti, escola para pessoas de talento excepcional. Entretanto, as precárias condições do lugar fizeram com que ele voltasse às divisões de base do Farul Constanţa, onde começara. Um ano depois, já estava em um clube da capital, o Sportul Studenţesc.

No Sportul, sua liderança e a facilidade em chutar com força ou precisão logo lhe levou à Seleção Romena. Com isso, passou a ser assediado pelos dois principais clubes da capital e do país, o Steaua Bucareste e o Dínamo Bucareste, principalmente após levar o Sportul a um vice-campeonato romeno na temporada 1985/86, em que foi artilheiro - já havia sido também na anterior. Hagi optou pelo Steaua, que havia acabado de levar a Copa dos Campeões da UEFA pela primeira vez à Romênia e ao Leste Europeu.

Hagi chegou ao clube do exército no início de 1987, a tempo de disputar em fevereiro Supercopa Europeia válida do ano anterior. Na ocasião, a Supercopa foi decidida contra o Dínamo Kiev, base do bom elenco da Seleção Soviética na época. Hagi logo mostrou ao que veio, marcando o único gol da partida. Em seu primeiro ano no time do exército, foi campeão romeno invicto, o que se repetiu nas duas temporadas seguintes. Poderia ter saído após a segunda, em 1988, quando recebeu oferta da Juventus, ansiosa por um substituto do recé-maposentado ídolo Michel Platini. A equipe italiana, em troca, financiaria a construção de um hospital. O negócio foi considerado "muito capitalista" e acabou negado.

Em 1990 atraiu olhares do Real Madrid.

Ficaria dois anos no Real, sem conseguir uma boa sequência de jogos. O clube merengue havia conquistado cinco títulos seguidos em La Liga e, com ele, acabou perdendo na última rodada, de forma frustrante: em uma boa partida, Hagi fez um gol e deu passe para outro em vitória parcial por 2 x 0 contra o Tenerife, mas a equipe das Canárias conseguiu virar a partida e o título acabou com o arquirrival Barcelona. Nos blancos, seu único título foi uma Supercopa da Espanha, ainda em 1990.

Em 1992, saiu pelas portas do fundo para a modesta equipe do Brescia, então na Serie B italiana, onde estavam seus compatriotas Florin Răducioiu e Mircea Lucescu (técnico). Com eles, o clube conseguiu o acesso à Serie A, mas acabou rebaixado logo na seguinte, a de 1993/94.

Após uma estupenda Copa do Mundo de 1994, retornou à Espanha, justamente no arquirrival de seu ex-clube. Entretano, também não conseguiu sucesso e títulos no Barcelona, não se encaixando no que o técnico Johan Cruijff queria dele: maior marcação defensiva. Assim como quando chegara ao Real, Hagi veio ao Barça com o time tendo emendado seguidas conquistas na Liga Espanhola, mas com os dois anos em que ele passou no time, ganhou apenas a Supercopa da Espanha no ano em que chegou.

Deixou o Barcelona em 1996 para jogar no então obscuro futebol turco, contratado pelo Galatasaray. Ali, voltou a saborear as conquistas em série que tivera no Steua e que lhe faltaram na Espanha: foram quatro campeonatos turcos seguidos entre 1997 e 2000, além do título mais importante de um clube do país: a Copa da UEFA em 2000, vencida nos pênaltis sobre o favorito Arsenal. Meses depois conquistou seu último troféu como jogador, a Supercopa Europeia. Novamente contra um favorito, nada menos que o Real Madrid.

O que fez pela sua seleção?

Hagi teria atuações redentoras na Copa do Mundo de 1994. Contra a favorita Colômbia, marcou um gol desferindo o chute a cinquenta metros de distância das metas de Óscar Córdoba. Nos EUA, demonstrou toda a sua liderança no elenco: cobrava as faltas, os escanteios e os pênaltis, sempre obedecido pelos colegas.

Também na primeira fase, marcou também na inesperada derrota de 1 x 4 para a Suíça, o único resultado vergonhoso; e nas oitavas-de-final, executou a Argentina, anotando o terceiro gol romeno na vitória por 3 x 2. Em um duelo equilibrado contra a Suécia, nas quartas, em um jogo cheio de alternâncias, esteve perto de saborear a vaga nas semifinais: os nórdicos fizeram 1 x 0 e os romenos empataram a dois minutos do final, virando a partida no primeiro tempo da prorrogação.

A cinco minutos do fim do tempo extra, os suecos empataram e a partida encaminhou-se para os pênaltis, onde eles foram os primeiros a perder uma cobrança. Hagi marcou na sua vez, mas o goleiro adversário Thomas Ravelli posteriormente defenderia as cobranças de Dan Petrescu e Miodrag Belodedici. Novamente, Hagi via sua Romênia cair nos pênaltis. Ainda assim, foi uma das revelações do mundial, sendo incluído na hipotética equipe que reuniu os melhores do torneio. Aos 35 anos, embalado com o título na Copa da UEFA com a zebra Galatasaray, despediu-se da Seleção após a Eurocopa 2000, onde novamente inspirou vitória sobre os ingleses. Nas quartas, a Romênia caiu ante a Itália.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Copa América de 2004: Brasil x Argentina

Mais um título
Como já era esperada, a partida final começou nervosa, disputada e equilibrada, com chances de gols para ambos os lados. Nos primeiros cinco minutos, os dois times reclamaram por pênaltis. O Brasil pediu uma falta sobre o atacante Adriano dentro da área, enquanto a Argentina chiou por um toque na mão de Gustavo Nery e uma falta sobre Kily González. O juiz paraguaio, Carlos Amarilla, apenas mandou o jogo seguir em ambas as jogadas. Aos 20 minutos, no entanto, o zagueiro Luisão derrubou Luis González na área e Amarilla marcou o pênalti. Na cobrança, Cristian González bateu com força, no canto direito de Júlio César, abrindo o placar na final. Depois do gol, o time argentino foi ao ataque e quase fez o segundo, quando Luis Gonzalez fez boa jogada pelo meio e chutou forte, obrigando Júlio César a fazer uma grande defesa. Após essa jogada, no entanto, a Argentina recuou e passou a esperar o Brasil em seu campo de defesa. O atacante Carlos Tevez, pela esquerda, era o único jogador argentino que chegava bem ao ataque. O Brasil, por sua vez, tentava jogadas pelo meio, com Adriano e Luis Fabiano, mas sem muita produtividade. Nos minutos finais, porém, a Seleção Brasileira chegou com perigo, sempre em cobranças de falta de Alex. Aos 45 minutos, o meia cruzou da esquerda e o zagueiro Luisão, que fez o pênalti, empatou a partida de cabeça. O placar de 1 x 1 acabou premiando o time brasileiro, que fez um primeiro tempo parelho com a Argentina.

Na segunda etapa, logo aos 4 minutos, a Argentina perdeu um gol incrível, com Carlos Tevez. Após o cruzamento de Mauro Rosales, o atacante argentino pegou mal na bola, na pequena área, de frente para o gol, e a bola acabou batendo na trave. Pouco depois, aos 10 minutos, o Brasil perdeu o volante Kléberson, machucado. Em seu lugar, Parreira colocou o meia Diego, deixando o time brasileiro mais ofensivo. Na Argentina, Bielsa trocou Mauro Rosales pelo ex-titular César Delgado, procurando dar mais movimentação pelo setor direito do ataque. As mudanças, no entanto, não alteraram o panorama da partida. A Argentina, um pouco melhor em campo, buscava mais o ataque, porém não conseguia finalizar com perigo. Já o Brasil tentou explorar apenas os contra-ataques. Aos 26 minutos, Tevez arriscou um chute de fora da área, mas Júlio César fez uma defesa segura no meio do gol. Melhor em campo, a Argentina continuou pressionando, enquanto o Brasil se manteve fechado na defesa. Depois de tanto insistir, os argentinos chegaram ao gol, aos 42 minutos. Após o cruzamento pela esquerda, Renato falhou e César Delgado chutou forte, marcando o segundo gol. Quando tudo parecia decidido, o artilheiro da Copa América, Adriano, aproveitou uma sobra na grande área e empatou a partida, aos 48 minutos do segundo tempo, levando a decisão para a disputa por pênaltis.

Na decisão das penalidades, Júlio César pegou o primeiro pênalti de Andrés D´Alessandro, enquanto Adriano colocou o Brasil em vantagem. Na segunda cobrança, o zagueiro Gabriel Heinze chutou por cima, praticamante decidindo o título. Na sequencia, Edu e Diego marcaram para o Brasil e Cristian Gonzalez e Sorin para a Argentina. Na última cobrança, o zagueiro Juan cobrou com perfeição, dando o título da Copa América de 2004 para o Brasil, o sétimo em sua história.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Uniformes do Brasil | Copa do Mundo 2010

O JL traz agora os "esboços" dos uniformes da Seleção Brasileira de Futebol na Copa do Mundo de 2010. Estes esboços foram todos e totalmente feitos por Junior do blog: http://erojkit.blogspot.com/.

Essa foi a camisa usada contra a Holanda, que é um pouco diferente da usada no amistoso contra o Zimbábue, nos ombros, assim como na Home, o detalhe em amarelo termina antes, pra ter espaço do patch da Copa, além de trazer o nome do jogador nas costas.

Cliquem na imagem para poder amplia-la



Kits de goleiro em duas versões, manga longa e manga curta.





Essa é a terceira camisa a usar essa fonte, que sempre muda alguma coisa, começou em 2006 com contornos, depois a de 2008 perdeu esses contornos e agora ela acompanha as outras fonts Nike, com o interior todo furado, mais ou menos como a Adidas fez em 2002.



Esses são os agasalhos usados na entrada dos jogadores em campo, e dessa vez a Nike fez as versões para Home e Away





Camisas de treino, com e sem patrocínio. Reparem que na versão com os patrocínios o detalhe no ombro em amarelo dá lugar as marcas da Vivo e Itaú.





Parabéns ao Junior do blog; http://erojkit.blogspot.com/ pelos belíssimos kits, em outras oportunidades estarei postando o Full Set da Argentina, Inglaterra, México, Uruguai, Espanha, Alemanha, entre outras seleções da Copa, até o fim do mês de Junho todas as seleções estarão aqui!  

domingo, 4 de julho de 2010

Comparação: Šuker x Klose

Davor Šuker: Foi eleito pela FIFA como o terceiro melhor jogador do mundo pela FIFA em 1998. Perdendo para Zinédine Zidane (1º) e Ronaldo (2º). Foi o maior jogador Croata de todos os tempos tendo levado a seleção a uma inédita semi-final na Copa do Mundo de 1998, terminando em 3º lugar. Šuker jogou pelo Real Madrid e pelo Arsenal, além de também jogar pelo Sevilla da Espanha.

Miroslav Klose: Foi artilheiro da Copa de 2006 pela Alemanha com 5 gols, luta para conseguir alcançar Ronaldo sendo o maior artilheiro de todas as Copas com 15 gols. Em 100 jogos pela sua seleção fez 52 gols sendo 14 em Copas do Mundo.


sábado, 3 de julho de 2010

Time Legendário: Estrela Vermelha de 1991

Time do Estrela com a taça de campeão em 1991
A Iugoslávia não tem uma tradição tão grande no futebol, mas no ano de 1991 isto mudou completamente, e se você não sabe porque o JL vai lhe mostrar.

Um time com jogadores como: Stojanović, Robert Prosinečki, Darko Pančev e Savićević merece ser lembrado pois foi com este jogadores que foram merecidamente campeões da Taça dos Campeões de 1991

Iniciava-se no meio de 1991 mais uma Taça dos Campeões que era na época composta apenas dos campeões de cada país, mas mesmo assim os favoritos continuavam os mesmos.

O Estrela Vermelha de Belgrado iniciou sua campanha com um empate, com o discreto Grasshopper da Suiça, entretanto na segunda partida os iugolavos jogaram bem e fizeram um 4x1.

Já na segunda fase o Estrela enfrentaria um difícil adversário; O Rangers da Escócia, mesmo com a dificuldade lógica do jogo o time vermelho venceu por 3x0 a primeira partida e empatou a segunda em 1x1.

Na próxima fase novamente pegaria um time não à altura; o desconhecido porém perigoso Dynamo Dresden da Alemanha Oriental. Vencerá ambos jogos por 3x0 com um show de Robert Prosinečki.

Agora nas semi-finais um adversário extremamente difícil pela frente, o sempre tradicional Bayern de Munique. Em dois jogos eletrizantes o time do Estrela levou a melhor, após uma vitória por 2x1 no primeiro jogo, e um complicado empate em 2x2 no segundo jogo o time iugoslavo chegara pela primeira vez em uma final de Taça dos Campeões, e enfrentaria o temivél Olympique de Marseille de Abedi Pelé, que havia atropelado adversários favoritos ao título como: Milan e Spartak Moscou.

A final fora no dia 29 de maio de 1991 em Bari na Itália. O jogo foi completamente tenso e complicado para "Os Heróis", sendo o goleiro Stojanovic acionado várias vezes e em todas tomou posse da bola com segurança, segurando o para os pênaltis. Nos pênaltis o beck do Olympique Manuel Amoros perdera o primeiro pênal, o que garantiu ao Estrela o título muito desejado em 1991!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Saindo dos patamares do site, análise de Holada vs Brasil (Opinião Própria)

Hoje, 02 de Julho de 2010 foi um dia tenebroso para a história da Seleção Brasileira de Futebol. No Estádio Nelson Madela Bay em Porto Elizabeth na África do Sul o Brasil confrontou a Holanda em uma partida boa de se esquecer, o Brasil começou arrebentando os Holandeses, fez logo aos 10' o primeiro gol, e poderia fazer muito mais muitooo mais, este foi o erro da equipe brasileira, acomodou-se com o misero 1x0 contra uma equipe perigosa, e que sabe "catimbar" a partida. 

No segundo tempo o Brasil simplismente não voltou a campo, parece ter ficado a ALMA do time quase que completamente no vestiário, ou talvez nem existiam mais. Em uma bola considerada "vadia" o nosso goleiro Julio César e nosso volante/agressor Felipe Melo, que por sinal deu a assitência para o primeiro gol, não se entenderam o que resultou no gol contra do no volante. A partir daí o que restava da ALMA  do Brasil acabou por se esgotar, o time que se via no campo era apático e abatido. A Holanda acabou por virar o jogo e enterrar literalmente o Brasil, só não fez mas porque esteve brincando na frente da área.

Dunga em certo momento (não vi mas com certeza existiu) olhou para o banco de reservas brasileiro e viu: Gilberto, Kléberson, Grafite, Luisão, Thiago Silva, Nilmar, Julio Baptista, entre outros. Neste momento com certeza ele deve ter exclamado,"putz quem eu coloco neste momento para decidir o jogo"?. Talvez poderia colocar Ronaldinho ou P.H Ganso que você não convocou por causa de sua "lealdade".

O Brasil sedirá a Copa de 2014, e terá que jogar muita bola, para não acontecer o que aconteceu aqui em 50 e na África em 2010.

Jogador Legendário Esquecido: Johan Neeskens

Abrindo o placar para os Países Baixos na final da Copa de 74
Em clima de "luto" no Brasil, o JL vai fazer um post sobre um dos maiores ídolos do futebol Neerlandês; Johan Neeskens, que fora resposável junto com um "tal" de Johan Cruijff pela primeira derrota do Brasil para a Holanda em Copas do Mundo.

Jogador de grande capacidade física, tanto para o desarme quanto para o passe, começou no pequeno RCH como lateral-direito. Em 1970, chegou ao Ajax, uma equipe em forte ascensão sob Rinus Michels, que passaria a escalá-lo como meia, e Johan Cruijff. Veio no melhor momento: em sua primeira temporada, ganharia a Copa dos Países Baixos e, mais importante a primeira Copa dos Campeões da UEFA do clube. O mais importante torneio europeu de clubes seria conquistado seguidamente mais duas vezes. Outro título na Copa nacional viria em 1973, ano em que também conquistou seu segundo Campeonato Holandês (o outro fora no ano anterior).

Melhor clube da Europa, o Ajax jogava o que seria chamado de "futebol total", em que os jogadores promoviam um verdadeiro rodízio em campo, não possuindo posições fixas. Neeskens, homem de grande dedicação ao time, era a peça-chave do sistema, com todas as jogadas ofensivas saindo de seus pés. Justamente por isso era ele, e não seu colega Cruijff - sobre quem o estilo foi desenvolvido -, que era considerado pelo introdutor do sistema o técnico Rinus Michels, como "o pilar que sustentava o prédio". Com Cruijff, por sinal, desenvolveria grande parceria. No Ajax, na Seleção e no Barcelona, Neeskens seria "Johan II", e Cruijff, "Johan I".

O sucesso do totalvoetbal levou Michels ao Barcelona após a conquista europeia de 1971. Após uma esplêndida Copa do Mundo de 1974 sob o comando do mesmo treinador, Neeskens juntou-se no Barça a ele e a Cruijff (que pediram que a segunda vaga de estrangeiro fosse preenchida por ele), que já estava no clube desde a temporada anterior.

Neeskens demoraria a conquistar um título ali: o primeiro viria apenas em 1978, uma Copa do Rei. Com este troféu, os blaugranas credenciaram-se para disputar a Recopa Europeia seguinte, segundo torneio interclubes europeu em prestígio. A equipe catalã conquistou o torneio, em vitória de 4 x 3 sobre o Fortuna Düsseldorf em que Neeskens, embora não tenha marcado, saiu como um dos heróis.

Após a conquista, desentendimentos com a direção encerraram seu contrato, revoltando a torcida. Neeskens foi jogar no Cosmos, clube já mundialmente famoso desde que contratara Pelé em 1975, seguindo o caminho de Cruijff, que desde o ano anterior já estava nos Estados Unidos.

O que fez pela sua seleção?

Estreou pela Oranje em 1970, já após o país não ter se classificado para a Copa do Mundo daquele ano. Tudo seria diferente quatro anos depois: classificados para o torneio pela primeira vez desde 1938, os neerlandeses seriam comandados no mundial pelo mesmo Rinus Michels que revolucionara o Ajax. No mundial de 1974, o "Futebol Total" virou o "Carrossel Holandês".

Os Países Baixos eram um time de rivalides internas (os jogadores do Ajax não costumavam falar com os do Feyenoord) e um tanto mercenário, concentrando-se durante a Copa mais na questão financeira do que na tática; ele foi um dos poucos a não reclamar do prêmio já alto de 25 mil florins pela classificação à final, mas declarou que seu objetivo no torneio era, em suas palavras, "valorizar minha cotação no mercado futebolístico internacional".

Ainda assim, a campanha até a final fora irrepreensível, com ele marcando quatro vezes até a decisão: duas contra a Bulgária, na primeira fase; uma contra a Alemanha Oriental e outro na vitória sobre o Brasil, em que foi caçado em campo, levando pontapés de Marinho Chagas e Luís Pereira (que terminou expulso). Finalmente, na decisão, tudo parecia caminhar bem: marcou seu quinto gol, de pênalti, aos dois minutos da partida, que era contra a anfitriã Alemanha Ocidental. Entretanto, a Oranje não teve o mesmo futebol avassalador e os adversários acabariam ganhando de virada.

Após um terceiro lugar na Eurocopa 1976, os neerlandeses chegaram com boas credenciais para a Copa do Mundo de 1978. Sem Cruijff, Neeskens dessa vez dividiu a liderança do grupo com Rob Rensenbrink. Continou como uma das peças-chave do elenco, mas dessa vez não marcou no torneio. Novo vice-campeonato perante os anfitriões, agora a Argentina, viria. Foi o último torneio de Neeskens - ausente da Eurocopa 1980, fez seu último jogo pela Laranja em 1981, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1982, para a qual o país não se classificou.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Bolão JL


Você quer ganhar uma uma camisa retrô linda??? É muito fácil, basta participar do Bolão JL, e para isso deixe seu comentário com os seguintes dados:

  • MSN/E-mail para o contato. Ou se quiser pode mandar seu MSN/E-mail para o e-mail do blog: jogadoreslegendarios10@yahoo.com.br

Após se inscrever no site agora terá que se inscrever diretamente no Bolão JL, para isso entre neste site: http://www.bolaovip.com.br/Bolao.aspx?bid=37806. Só é clicar em participar.

Mas quais são os prêmios??

1º Lugar: Camisa Retrô (Na proximidade da premiação, escolheremos juntamente com o possível lider, a camisa retrô que será dada ao vencedor, se quiser pode ir dandos seus palpites neste site: http://www.fgretro.com.br/index.asp , escolha as que você achar mais bonitas e mande para o e-mail do blog: jogadoreslegendarios10@yahoo.com.br).
2º Lugar: Um DVD Placar da Copa de 1970 no México.

Logo quando acabar o Brasileirão estarei postando aqui no blog o grande vencedor do bolão e também o vice.

Vamos participando e se inscrevendo, é de graça e todos podem participar!!!

8 fatos polêmicos ocorridos na Copa do Mundo

A galera da Super Interessante reuniu em uma matéria os 8 episódios mais feios, controversos e infelizes de Copas recentes – provando que a competição não é só aquela coisa bonita e pacífica que junta o mundo todo num só coração.

8- David Beckham chutando o argentino na frente do juiz



A rivalidade com a Argentina não é coisa só de brasileiro: rola uma inimizade por parte dos ingleses também. No começo do segundo tempo da partida entre as duas seleções na Copa de 98, David Beckham sofreu uma falta do jogador da Argentina Almeyda Simeone e caiu. Mas não deixou barato e, mesmo no chão, revidou com um chute no argentino – na frente do juiz. O inglês foi expulso, a Inglaterra ficou em apuros e foi eliminada. Beckham foi massacrado pela imprensa e pelos torcedores, que o culparam pela derrota. A fúria foi tanta que as pessoas o ameaçavam e queimavam imagens suas.

7- França: campanha tão ruim que se tornou assunto de Estado

A França já havia penado nas eliminatórias para a Copa de 2010 (e conseguiu a vaga graças a um gol com toque de mão), mas ninguém esperava o fiasco que estava por vir: a seleção não venceu nenhuma partida e terminou como lanterna do grupo. Mas o pior de tudo foram os barracos envolvendo jogadores e comissão técnica, com greve de treino (supostamente incentivada pelo ex-meia Zidane, que queria mudanças de tática), cancelamento de patrocínio e o atacante Anelka sendo mandado de volta para casa por xingar o técnico Raymond Domenech. O negócio ficou tão sério que o até o governo francês se envolveu, prometendo uma investigação.

6- A ajudinha da arbitragem para a anfitriã Coréia do Sul

Vários erros de arbitragem aconteceram na Copa de 2002, mas os mais marcantes foram os que beneficiaram a Coréia do Sul, uma das anfitriãs do Mundial, e fizeram com que 2 favoritos fossem eliminados: Itália e Espanha. Nas oitavas-de-final, os italianos tiveram um gol legal invalidado e seu principal jogador, Francesco Totti, foi expulso de campo em uma decisão que a própria FIFA admitiu, depois, ter sido equivocada. No jogo seguinte, a coisa foi pior ainda: a Espanha teve 2 gols legais anulados pelo árbitro, impedimentos foram marcados erroneamente e um escanteio para a Espanha não foi cobrado. A Coréia do Sul acabou vencendo nos pênaltis e ficou em quarto lugar na Copa.

5- A cotovelada violenta de Leonardo



Na Copa de 1994, o jogador brasileiro Leonardo surpreendeu com um lance extremamente violento. Até então um dos mais ponderados e “bonzinhos” da seleção, ele deu uma cotovelada tão forte no rosto do americano Tab Ramos que lhe provocou uma séria fratura na face e o fez ficar no hospital por 3 meses. Leonardo foi expulso e Bebeto fez o gol responsável pela vitória do Brasil naquele jogo de oitavas-de-final.

4- A piscadela de Cristiano Ronaldo na copa de 2006


Na tensa partida em que Portugal eliminou a Inglaterra do Mundial de 2006, o inglês Rooney cometeu uma falta em cima do zagueiro português Ricardo Carvalho. Cristiano Ronaldo, então, correu até o juiz e insistiu até convencê-lo a expulsar Rooney. Depois, deu uma piscadela para o seu banco, dando a impressão de que a situação havia sido armada. Na época, ele jogava no mesmo clube que o inglês (o Manchester United). O lance rendem um climão dentro do clube entre os “colegas”. Para completar, Cristiano Ronaldo sofreu ameaças de morte, teve a casa atacada por vândalos e até a sua sobrinha de 12 anos foi agredida na escola.

3- Cabeçada de Zidane na final da Copa de 2006



Durante o segundo tempo da prorrogação da partida final do Mundial em que a França enfrentou a Itália, o capitão francês Zidane, um dos melhores jogadores de futebol do mundo, respondeu às provocações do italiano Materazzi (que teria xingado a mãe e a irmã do cara) com uma cabeçada no peito. Foi expulso e a Itália venceu nos pênaltis. A raivinha fez o país perder “Eu preferia ter levado um soco na cara (ao invés de ouvir as provocações). Mas vocês acham que numa final de Copa do Mundo, quando faltam dez minutos para minha aposentadoria, eu faria um gesto desses porque me causa prazer?”, disse Zidane na época.

2- O apagão de Ronaldo na final de 1998

Ronaldo era o maior jogador do mundo em 1998. Mas, no momento mais importante do Mundial daquele ano, o “Fenômeno”decepcionou e sua atuação alimentou especulações e teorias conspiratórias sem fim. Na manhã do jogo da final contra a França, circulavam rumores de que ele havia passado mal na noite anterior e não poderia jogar. Na primeira escalação, seu nome não estava na lista, e só uns 30 minutos antes do jogo é que foi incluído. Ronaldo entrou em campo, mas não jogou nada bem e o resultado foi a desastrosa derrota para a França. Hoje, a única certeza é que ele teve uma convulsão – o motivo talvez nunca se saiba.

1- O assassinato do jogador colombiano que fez um gol contra



Nenhum erro em Mundiais teve um desfecho tão trágico como o que envolveu o jogador colombiano Andrés Escobar Saldarriaga. Depois de golear a Argentina por 5 a 0, a Colômbia foi para a Copa de 94 como umas das favoritas para levar o título, mas acabou eliminada logo na primeira fase. Quem levou a culpa foi Andrés, que era um dos queridinhos da seleção, mas fez um gol contra no jogo em que a Colômbia perdeu para os Estados Unidos. Ao voltar para o seu país, ele foi assassinado com 12 tiros. Apesar de não ter sido oficialmente comprovado, tudo indica que a morte foi encomendada por apostadores colombianos que perderam dinheiro com o resultado daquele jogo.
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